Velocidade do pistão

Tal como a temperatura máxima de funcionamento, a velocidade máxima admissível para o conjunto pistão/haste baseia-se na seleção dos vedantes do cilindro hidráulico. Na prática, é geralmente assumida uma velocidade máxima de 0,5m/s. Se for necessária uma velocidade de trabalho superior, deverá ser ponderada uma  solução especialmente adaptada às exigências da aplicação em causa. 

Da mesma forma, é necessário adaptar um cilindro à aplicação correspondente se as velocidades do pistão forem muito baixas. Isto deve-se ao facto de ocorrerem os chamados efeitos de deslizamento. Isto significa que a haste do pistão se mova numa faixa estreita entre o atrito estático e o atrito dinâmico. A velocidades inferiores a 0,05m/s, o atrito é praticamente independente da pressão.

As opções para seleção de cilindros correspondentes estão disponíveis, em www.ahp.de.

Tal efeito de deslize indesejável é significativamente amplificado no sistema hidráulico, quando encontramos bolhas de ar no fluido hidráulico, e está geralmente ligado a um aumento de geração de ruído.

No caso de aplicações dinâmicas, que movam grandes massas, são geradas cargas pesadas sobre os cilindros, os vedantes e no fluido (depressão). A energia cinética existente deverá ser reduzida num curto espaço de tempo. Nestes casos, é aconselhável utilizar cilindros hidráulicos com amortecimento integrado, e no caso de cargas muitíssimo elevadas também amortecedores externos. O amortecimento dos cilindros está disponível em opções ajustáveis e não ajustáveis – dependendo do tipo de cilindro e do diâmetro do pistão.

Achtung!

Amortecimento apenas faz sentido quando o curso para o cilindro traçado é mais longo do que o curso do próprio amortecimento, caso contrário o pistão só se moveria dentro do caminho amortecido. Isto resultaria em longos tempos de ciclo e no aumento dos requisitos de potência, se necessário deverá ser tido em conta na conceção do cilindro.